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quinta-feira, 20 de julho de 2023

A religião como fermento. E o exemplo de Karbala.


Joycemar Tejo
editor do blog
20/07/2023
(no Facebook, aqui)

Dentro da minha militância comunista nunca abri mão do diálogo religioso. Muitos marxistas ortodoxos ficavam de cabelo em pé; "ópio do povo" e pipipi popopó. Para mim isso sempre foi uma leitura rasa e reducionista do próprio texto de onde o trecho foi pinçado (a "Introdução à 'Crítica da Filosofia do Direito de Hegel'") e, como quer que seja, não tenho problema nenhum em aceitar o meu marxismo como heterodoxo, ou mesmo como um simples filomarxismo, caso se entenda que o ateísmo é componente essencial da ferramenta marxiana.

terça-feira, 20 de novembro de 2018

A propósito do véu - I


O texto a seguir é do kuwaitiano Khaled Abou El Fadl, professor de Direito na Universidade da Califórnia, acerca de uma velha polêmica no mundo muçulmano: a obrigatoriedade ou não do véu para as mulheres. A fatwa -parecer jurídico- do jurista, à luz de um minucioso estudo etimológico do texto corânico, fala da importância da contextualização histórica e cultural.

Dividimos o texto em duas partes. Na continuação disponibilizaremos o link original. A imagem que ilustra o post é de María Evelia Santana Concepción.

Fatwa sobre o hijab

Khaled Abou El Fadl

Em nome de Deus, o Clemente, o Misericordioso.

sexta-feira, 20 de abril de 2018

Meus encontros com o xiismo - II


Publicamos agora a segunda parte do texto anterior, acerca do xiismo no Sudeste Asiático e a necessidade de respeito à pluralidade dentro da comunidade muçulmana. O link para o texto original -de onde foi retirada a imagem que ilustra o post- está ao final.


Meus encontros com o xiismo: as lições que aprendi (segunda parte)

Mohamed Imran Mohamed Taib

Xiismo e os malaios

À parte os assuntos históricos e filosóficos, eu também estudava literatura malaia. Foi outra janela pela qual comecei a descobrir o pensamento xiita. De fato, percebi que seria uma traição histórica negar o papel que os xiitas desempenharam no Sudeste Asiático. Um dos antigos textos malaios clássicos é o "Hikayat Muhammad Hanafiyyah", do século XVI, e narra o assassinato de Ali e o subsequente martírio de Hussein pelas forças de Yazid em Karbala. Essa antiga presença xiita no mundo malaio também pode ser encontrada em registros arqueológicos e linguísticos, alguns dos quais debatidos em duas obras recém-editadas: "Shi’ism in South East Asia" de Chiara Formichi e Michael Feener e "Sejarah dan Budaya Syiah di Asia Tenggara" de Dicky Sofyan.

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